Associada à ONIP, ABEMI comemora 60 anos pronta para o futuro

Associada à Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), a Associação Brasileira de Engenharia Industrial (ABEMI) celebra seu 60º aniversário pronta para o futuro.

A entidade, que reúne e representa empresas de Engenharia de Projeto, Construção Civil, Montagens Industriais, Fabricantes de equipamentos e Manutenção e de Logística, responsáveis pela infraestrutura e pelo parque industrial implantados no Brasil, e por obras realizadas no exterior, foi fundada em 23 de maio de 1964.

De lá para cá, a ABEMI se consolidou como uma das mais importantes entidades brasileiras, contando, dentre suas associadas, com as mais expressivas empresas de engenharia industrial do mercado brasileiro que atuam nos segmentos econômicos de Petróleo e Gás, Petroquímica e Química, Siderurgia e Mineração, Energia, Papel e Celulose e Infraestrutura.

“Ao completar 60 anos de representação da engenharia nacional, a nossa associada ABEMI, faz uma reflexão sobre suas contribuições passadas e principalmente, aponta que o futuro está no gás natural, na digitalização, inovação e na competitividade. A ABEMI conta com a colaboração da ONIP e seus associados na sua trajetória atual e futura”, afirma a diretora-geral da ONIP, Cynthia Silveira.

Atualmente, a ABEMI é presidida pelo empresário Joaquim Maia. Para o empresário, a ABEMI está preparada para o futuro.

“Enxergamos o futuro. Temos vários desafios, dentre eles, e em primeiro lugar, a qualificação de mão de obra pelo aumento da demanda de força de trabalho, não só na indústria de petróleo e gás, mas de papel e celulose, dentre outras. Tivemos uma época de muito poucas encomendas. E hoje temos uma retomada”, afirma, lembrando o papel da ABEMI no Promimp.

“Nos últimos anos, por conta da baixa demanda, muitos profissionais migraram para outros setores. As empresas vão precisar investir em qualificação”.

Outro desafio é aumentar o conteúdo local, possibilitando a maior participação de empresas brasileiras em grandes projetos.

“A contratação de grandes projetos, hoje, dificulta a participação das empresas nacionais. Um dos pleitos da ABEMI é quebrar os grandes pacotes de encomendas em pacotes menores, possibilitando o acesso de empresas nacionais. Isso já foi feito no passado, pode ser feito agora”, explica.

O presidente da ABEMI reforça que o país precisa explorar as suas vantagens competitivas.

“É preciso fazer engenharia no Brasil, especificando materiais e equipamentos nacionais”, reforça.

A transição energética e a descarbonização também se apresentam como oportunidades para a engenharia industrial.

“Estamos estudando as diversas rotas para recomendar para nossas empresas quais são mais interessantes, nesse momento, para desenvolvimento de negócios”, comenta, acrescentando que o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a implementação de práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança) na engenharia industrial, exigência de todos os grandes clientes, hoje, é fundamental para a ABEMI.

“Recentemente realizamos uma jornada sobre o tema, com a presença de líderes do setor, autoridades governamentais e representantes da engenharia industrial e com a participação da ONIP”, conta.

Joaquim destaca a sinergia entre a atuação da ONIP com a ABEMI.

“Temos uma pauta comum, de ampliação do conteúdo local e maior participação de empresas industriais no mercado de petróleo e gás. Apoiamos plenamente o crescimento da ONIP”, afirma. “E são muitas as oportunidades pela frente, seja pelo robusto plano de investimentos da Petrobras, seja por projetos de nova fronteira como a Margem Equatorial, seja pela transição energética e descarbonizarão”, conclui.